Na trama, Maria José é
obrigada a largar o sonho de poder estudar – considerado “uma perda de tempo”-
para auxiliar nos afazeres domésticos, priorizando assim o sustento familiar.
Essa atitude a coloca nas mesmas condições das outras Marias que já existiram e
das que ainda virão.
O curta-metragem do
diretor Márcio Ramos foi contemplado com mais de quarenta prêmios, entre
eles: Prêmio Especial, no Anima Mundi ; Melhor Filme
Nordestino, no Curta-se – Festival; Melhor Animação, no Tudo sobre
Mulheres em 2007; Melhor Filme no Entretodos – Festival de
Curtas-Metragem de Direitos Humanos, em 2007.